É um ditado popular, e, como representa a voz do povo,
encaixa-se à perfeição nesse momento pós-eleitoral, confirmada a vitória da
candidata Dilma Roussef: “Não troque o certo pelo duvidoso”. O povo, sábio como
só ele, abraçou essa máxima e fez história nesse domingo, dia 26 de outubro.
Foi a escolha pelo governo das políticas públicas, que ao
longo de doze anos olhou para os mais necessitados e fez mover as classes
sociais, antes estáticas. Quem nascia em família pobre no nosso país,
normalmente morria pobre, salvo exceções. Isso vem mudando, principalmente
através do acesso à educação de nível superior oferecido pelo Governo Federal.
Além disso, o número de pessoas que
passavam fome no Brasil, segundo informação da ONU, foi drasticamente reduzido,
tirando nosso país desse terrível ranking. E muitas outras medidas foram
tomadas, invariavelmente buscando a melhoria das classes economicamente
inferiores, algo que há muito se pedia aos governantes.
Óbvio que não se trata de um governo cem por cento perfeito. Isso não
existe. Denúncias de corrupção apareceram e os envolvidos foram julgados e
condenados, como mandou a lei. Havendo outras denúncias e as devidas
comprovações, sabe-se que a medida será a mesma, como deve ser num estado
democrático de direito. Alguns pontos da política externa brasileira certamente
mereciam melhor encaminhamento, é verdade. Mas o que se quer destacar aqui é
que para o povo sofrido, oprimido por séculos, esses são pontos que ficam num
segundo plano. Ele teve, finalmente, um governo que olhou por ele, vendo suas
necessidades e abrindo espaço para suas conquistas, como a casa própria, um
sonho antes inalcançável.
Teremos mais quatro anos de desafio pela frente, mas já
sabemos que não haverá sustos. A continuidade de uma política voltada para o
social mostrou ser o grande objetivo do cidadão que foi às urnas e reelegeu
Dilma Roussef. Foi, sem dúvida, a vitória do povo brasileiro.