A Comissão
de Direitos Humanos e Minorias possui objetivos bem específicos. Dentre
eles destacam-se: receber, avaliar e investigar denúncias de violações
de direitos humanos; cuidar dos assuntos referentes às minorias étnicas
e sociais; contribuir para a afirmação dos direitos humanos. É, enfim, o
porto seguro daqueles que, por fazerem parte de uma minoria, podem
sofrer com o preconceito da sociedade.
Eis que,
nos últimos dias, o espanto tomou conta das pessoas. Foi nomeado como
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias o pastor Marco
Feliciano, deputado federal pelo PSC de São Paulo. Numa dessas cotas que
o governo federal acaba fazendo para ter a chamada “governabilidade” a
vaga de presidente da comentada comissão coube ao PSC. E o indicado,
então, foi o pastor Feliciano.
Seu
passado de intolerância é muito conhecido. Frases que denotam
discriminação a negros, homossexuais e artistas foram relembradas na
internet, inclusive com a manifestação de famosos. Como a comissão que
deveria cuidar dos abusos que diariamente as minorias sofrem poderia ser
presidida por alguém com o perfil de Feliciano? Uma contradição, sem
dúvida, que fez com que ativistas, representantes de ONGS, outros
políticos e até mesmo religiosos se manifestassem contra o pastor.
A
sociedade civil logo se organizou. Um abaixo-assinado exigindo sua saída
vem sendo preparado, mas o odiado pastor permanece inabalável. Em vez
de deixar o cargo, quer aproveitar o episódio para alçar voos maiores.
Depois de dizer que os negros são pessoas amaldiçoadas e que a Aids é o
câncer gay, afirmou hoje (15/03) que pretende se candidatar à
Presidência da República em 2014. A raposa quer muito mais do que um
simples galinheiro.
Texto bom, mas não trouxe nada de novo para o público. O 0 e o simbolo do infinito são bem próximos por incrível que pareça. Quando tu coloca para fazer uma pesquisa no Google, ele trás mais de 1 milhão de resultados. Tanta informação, mas que não sabendo utilizar corretamente para construção de um pensamento torna uma infinidade de desconhecimento. (Vi isso numa palestra e achei interessante). Então, o novo olhar com uma perspectiva diferente acrescenta muito. Não vi isso nesse texto.
ResponderExcluirAtt
Pedão
Obrigadop pela participação, Pedro. Críticas são sempre bem-vindas. Mas não esqueça que, às vezes, o texto tem a função não de trazer algo novo, mas simplesmente de mostrar o que está acontecendo. Acredite que há pessoas que sequer sabem quem é Macos Feliciano ou até mesmo que existe uma Comissão de Direitos das Minorias. este texto teve esse objetivo, ou seja, falar sobre algo que muitas pessoas nem têm noção que está acontecendo (por incrível que pareça). Grande abraço!
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