quinta-feira, 26 de maio de 2011

Eu voltei, agora pra ficar... (ou o mundo sem computador)


EU VOLTEI, AGORA PRA FICAR... (OU O MUNDO SEM COMPUTADOR) – por Vicente Bezerra

Eu voltei, agora pra ficar...

Pois é, caros seis leitores. Estou de volta depois de um grande hiato e nesse tempo muita coisa aconteceu (o reconhecimento do STF à união gay por exemplo). Se um de vocês estudar pela nova cartilha do MEC, provavelmente não saberá o que é um hiato, no sentido gramatical. Pela cartilha, qualqué um de voçêis podi istudá, mermo sem sabê lê. Basta ser entendido e entender. ¨Entendido¨ não no sentido homossexual pejorativo.

Aliás, nesse hiato se falou muito num tal de kit gay. Seria uma cartilha (outra?), distribuída nas escolas pelo MEC (de novo?), a fim de explicar aos jovens que “gay também é gente, baiano fala oxente e come vatapá”. Visa evitar ou diminuir o preconceito, mas não a polêmica. Vocês calculem que cogitaram distribuir a cartilha no ensino fundamental, para crianças de sete, nove anos. Bolsonaro quase enfarta. Já não bastava a cagada no Enem. Esse ministro já deu o que tinha que dar (no bom sentido), Dilma.

Por falar em kit gay, esses dias um poeta sergipano virou notícia. Por ser gay? Não, embora seja e queira fazer bandeira disto. O motivo é que o incauto tirou fotos sensuais (ele diz que são artísticas - talvez,surreais) dentro de um museu, um prédio público histórico e tombado, que serviu de palácio de governo do citado estado entre o séculos XIX e XX. Araripe Coutinho, o poeta em questão (muito bom, por sinal), fez um ensaio sensual de pouco gosto. Entre a paisagem histórica posou com uma singela flor a cobrir-lhe suas vergonhas (ou as que deveria ter). Disse o poeta que se fosse a loira do tchan a posar, ninguém falaria nada. Eu falo: estaria igualmente equivocada. Não satisfeito, levantou a bandeira gay, dizendo que estava sendo discriminado por isso. Respeito às instituições, mesmo que não se goste ou concorde com as mesmas, independe de sexo, ou no caso, opção sexual. Parece que a condição de homossexual está sendo usada como forma de escudo, para muita gente se esconder sob esse argumento e agir como bem entender e não ser questionado.

Voltando ao hiato, queridos seis leitores, fiquei afastado por uma série de fatores, mas um em particular: o computador quebrou. A filha da mãe da placa mãe resolveu queimar (não a rosca). Estou digitando este texto em um apertado (cuidado com a mente poluída) netbook emprestado. O fato de estar há quase um mês sem computador me fez refletir em como seria o mundo sem essas máquinas. É uma idéia amadurecendo sobre uma crônica ou conto sobre o assunto, nos moldes da série que passa no History Channel chamada “o mundo sem ninguém”. Seria o ¨mundo sem computador¨.

Nesse período de afastamento, o “Deu na telha” fez um ano. Nem na mais otimista das expectativas passou pela minha cabeça e na de Moacir que completaríamos tal tempo. Muito menos tivéssemos tantas visitas (quase sete mil). Mais surpreso ainda ficamos com os acessos dos mais longínquos locais do globo (não o canal). Parabéns a nós, sem modéstia. E muito obrigado aos leitores, aos que participam comentando e aos que só lêem. A vocês seis, muito obrigado.

E pra não perder a oportunidade: Hiato é o nome que se dá à ocorrência de dois sons vocálicos em sílabas adjacentes. O hiato diferencia-se de um ditongo e de um tritongo pelo fato de ser constituído por duas vogais e, consequentemente, ser pronunciado em dois esforços de voz. (fonte:wikipedia)

Um comentário:

  1. Nosso amigo Vicente com a sua verve humorística ativa e inovando ao tratar de temas locais.Engraçado como em um afastamento de poucos dias tantas coisas acontecem. Até mesmo o mundo quase acabou... Vê se conserta esse computador logo, rapaz! kkkkkkk

    Moacir Poconé

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