sexta-feira, 22 de março de 2013

A importância da leitura



De todos os males que acompanham a juventude em seu âmbito educacional, sem dúvida, a falta de leitura é o maior de todos. O prazer de se deleitar com um bom livro, com uma boa história vem sendo cada vez mais posto de lado por nossos estudantes. Contam-se nos dedos, numa sala de aula, o número de alunos que, voluntariamente, estão lendo alguma coisa.
 
Alguns estudiosos do assunto falam sobre a dinamicidade que o computador (tido como grande rival dos livros) possui. O ambiente virtual, com imagens, sons, links, interatividade não encontraria parelha no chamado livro tradicional, com suas páginas e palavras, simplesmente. O jovem, dessa forma, sentiria tédio por estar lendo (ou somente lendo). Parece que chegamos a um tempo em que as pessoas não leem mais livros e sim somente trechos de livros. A pressa, além de inimiga da perfeição, vem se tornando inimiga também da educação.

O prejuízo é enorme. Erros de ortografia, acentuação, pontuação e de pronúncia são evidentes nos que não leem. Tudo isso aliado à falta de conhecimento sobre os fatos que acontecem no Brasil e no mundo, que faz com que o alheamento seja uma característica quase inerente ao jovem de hoje. Além disso: o jovem estudante que lê (mesmo sendo raro, ainda existe) é visto muitas vezes como um espécime diverso, alguém que está fora do contexto e que por vezes sofre bullying daqueles que consideram a leitura algo antiquado ou de gente idiota.

As famílias precisam ter consciência dessa necessidade de levar a leitura aos jovens. Pesquisas mostram que filhos de pais leitores tendem a se tornar leitores. O simples fato de adultos terem livros em casa já serve de estímulo para as crianças. Transformar o livro num objeto que faça parte do dia-a-dia, não somente nas escolas mas nas casas das pessoas, sem dúvida, é o grande desafio para a educação de hoje.

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