domingo, 11 de agosto de 2013

Perguntas que não querem calar





Por que um garoto de apenas treze anos, tido como amável e sem qualquer histórico de transtorno mental, mataria, em uma só noite, pai, mãe, avó e tia-avó?


Por que os pais, policiais militares (ele, inclusive da ROTA, polícia de elite de São Paulo), não esboçaram qualquer reação de defesa? 

Por que a Polícia, menos de 24 horas após os fatídicos acontecimentos, apressou-se em anunciar o menino como o responsável pelos crimes? 

Por que o delegado responsável pelas investigações não aguardou a realização de sequer uma perícia para analisar a autoria do crime? 

Por que começaram a surgir testemunhas identificadas apenas como “um amigo do menino”, “um vizinho”, afirmando que o garoto sabia atirar e dirigir e ainda que tinha planos de se tornar um matador de aluguel? 

Por que a família e os amigos da escola não acreditam que o garoto cometera o fato, devido a seu comportamento exemplar, inclusive de boa relação com os pais? 

Por que, caso realmente tenha cometido o crime, o rapaz foi à escola como se nada houvesse ocorrido e só no retorno à sua casa tenha se suicidado? 

Por que não há resquícios de pólvora nas mãos do menino, mesmo após ele ter disparado quatro vezes com uma pistola .40? 

Por que o comandante da polícia afirmou que a mãe do garoto havia denunciado colegas policiais em esquemas de corrupção, mas em depoimento oficial negou tal fato? 

Por que não há resposta a todas essas perguntas?