sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O melhor filme de... Julia Roberts


O MELHOR FILME DE... JULIA ROBERTS – por Moacir Poconé

Pode chamá-la de “rainha das comédias românticas”. Esse é o gênero em que brilha Julia Roberts, por muitos anos a atriz mais valorizada de Hollywood e que acabou ficando com esse estigma de que só faz filme “água com açúcar”. Não é verdade. Embora realmente seja o que marca sua obra, Julia já brilhou em filmes como Closer – Perto Demais, Erin Brockovich (oscar de melhor atriz), Onze Homens e Um Segredo, Doze Homens e Outro Segredo, Lado a Lado e Jogos do Poder, que não podem ser incluídos nessa lista. Mas certamente é pelas atuações em Tudo Por Amor, O Poder do Amor, O Casamento de Meu Melhor Amigo, Noiva em Fuga, Um Lugar Chamado Notting Hill e Comer Rezar Amor que todos lembram da atriz americana de 44 anos, de beleza e talento irreparáveis.

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"As lojas nunca são gentis com pessoas. Elas são gentis com cartões de crédito.".


Diálogo entre Edward e Vivian
Edward: ''Poucas pessoas me surpreendem''.
Vivian:  "Você tem sorte. A maioria me choca''.
                                                  (do filme Uma Linda Mulher)


Um conto de fadas moderno, sem o menor pudor em reviver clichês de todas as histórias de amor: assim é Uma Linda Mulher, o filme que lançou Julia Roberts ao estrelato.

O encontro casual entre o milionário Edward (vivido por Richard Gere) e a prostituta Vivian (encarnada por Julia Roberts) transforma-se aos poucos numa bela história de um casal apaixonado, mas sem deixar de discutir a discriminação que as mulheres da chamada “vida fácil” enfrentam da sociedade. A narração, quase que beirando o fantástico (no sentido da impossibilidade de acontecer), dá ao filme o real sentido deo que pretende: diversão da melhor forma, sem interesses intelectualistas. Torcemos por Vivian e Edward finalmente se entenderem, pois o contraste inicial entre personagens aparentemente tão díspares se desfaz devido à química dos atores. A trilha sonora é outro elemento a ser destacado, com a música-título do filme “Oh, Pretty Woman” interpretada por Roy Orbison, além de outro grande sucesso do grupo Roxette “It Must Have Been Love”.

A paixão da dupla principal passa por todas atribulações de filmes desse tipo: encontro – desencontro – encontro final. Tudo de forma simples, mas muito bem feita, especialmente a cena final, com a busca de Edward por Vivian. Inesquecíveis também as cenas cômicas, de Vivian fazendo compras em lojas de luxo ou das suas dificuldades para se comportar em eventos sociais da alta sociedade.

Curioso que o filme correu o risco de não ser realizado, pois os produtores não acreditavam que uma heroína prostituta alcançasse o sucesso das bilheterias. Puro Engano. O filme foi (e ainda é) um sucesso. Para mim, o maior filme de Julia Roberts.

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