Que o dia 08 de julho de 2014 ficará marcado para sempre
como o dia da vergonha para o nosso futebol, não se tenha dúvida. Sofrer uma goleada
de 7 a 1 foi algo que jamais se viu nos cem anos de nossa seleção. Sem dúvida, é
necessária uma reestruturação de nosso futebol, a começar pelas pessoas que o
comandam.
Por outro lado, a Copa do Brasil foi um enorme sucesso. Todas
as previsões pessimistas que eram feitas meses antes da competição se mostraram
completamente infundadas. Estádios não estariam prontos, a segurança seria
precária, aeroportos com seus voos atrasados e o trânsito caótico. Felizmente, pouco
do caos de que se falava aconteceu. Ao contrário. Mostramos que somos capazes
de realizar grandes eventos mundiais e encantamos a todos os que nos visitaram
com nossa simpatia e belezas naturais. Problemas houve, claro. Não se quer aqui
dizer que houve perfeição, pois seria impossível. Mas, sem dúvida, o saldo é
bem mais que positivo.
Esse deve ser o principal legado da Copa de 2014: a mostra
de nossa capacidade. O reconhecimento externo e interno de que o Brasil não é
mais aquele país do famoso jeitinho, em que a falta de organização é driblada como
um zagueiro em um jogo de futebol. Nada disso. Vencemos essa partida com eficiência.
Pena que ainda existam aqueles que, vendo nossa vitória fora dos gramados, vibraram
com a terrível derrota dentro deles. É a torcida do “quanto pior, melhor”. Querem
de alguma forma ligar o desastre no futebol ao atual governo. Não percebem que o
futebol é uma coisa. O país é outra.
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