domingo, 18 de março de 2012

Pague para entrar, reze para sair



PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR – por Moacir Poconé


Os parques de diversões estão na berlinda. Essa semana, nos Estados Unidos, mais uma criança morreu ao ser lançada de um desses brinquedos que prometem adrenalina em seu grau máximo, mas que vêm se tornando verdadeiros vilões dos parques.


Nas últimas semanas, ficamos estarrecidos com as notícias do caso ocorrido com a jovem de catorze anos que veio do Japão e encontrou a morte no Hopi Hari, o maior parque de diversões do Brasil. Uma cadeira estava quebrada há dez anos (!) e não deveria ter sido usada. Impressionaram o tempo do brinquedo sem manutenção e a falta de preparo dos funcionários do parque. Tudo descrito de forma tão impressionante que o que parecia ser um acidente se transforma em caso de polícia.


Não é um caso isolado. O número de acidentes desse tipo parece uma coisa natural. A família compra um ingresso para a diversão e pode se deparar com uma tragédia. Em todo o mundo, seja em parques famosos ou em outros de aspecto precário, o perigo parece rondar quem frequenta esses ambientes. Relembra um clássico do terror dos anos 80: Pague para entrar, reze para sair. Esse filme, dirigido por Tobe Hopper, o mesmo diretor de O Massacre da Serra Elétrica, causou impacto justamente por ter como cenário um parque de diversões, local em que só se imaginam alegria e diversão.


O filme é de 1981, ou seja, mais de trinta anos atrás. Mas uma olhadela no noticiário policial mostra que não se trata de uma peça de ficção. Morte e terror saíram das telas do cinema para o mundo real.

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